Rede Virtual do Conhecimento Náutico: SINAIS SONOROS NA NAVEGAÇÃO

As embarcações de maneira geral devem para sua segurança, e também para cumprir as exigências de regras de navegação a utilização de equipamentos sonoros, como apitos, buzinas, buzinas de cerração, sirenes, e conforme o tamanho da embarcação sinos e gongos. Este procedimento tem por finalidade orientar o navegante mediante a emissão de sons especiais, em situações de pouca visibilidade, devido a cerração, nevoeiro ou bruma, ou a utilização destes sinais para comunicação entre embarcações e ou emergências.
Estes equipamentos e a utilização destes servem para sua segurança. Antigamente os apitos dos navios eram acionados por vapor, modernamente os grandes navios utilizam apitos acionados eletricamente. O Queen Mary 2 seguindo as regulamentações de faixa de frequência utiliza 70 a 200 hz, destinados a navios de mais de 200 metros de comprimento. Quanto maior o navio é menor a faixa de frequência utilizada em seu apito.

Um navio chegando ao porto e apitando, para quem ouve muitos não sabem a utilização deste instrumento de vital importância. Longe da imaginação e de conclusões de poluição sonora, este procedimento é disciplinado por um código internacional; desta forma cada sinal ou um agrupamento de sons transmitem um mensagem peculiar e especifica.

Uma Orquestra no mar.
A baía do Funchal foi palco de um concerto inédito na segunda-feira, 31 de Dezembro, pelas 19h15, com os apitos dos navios de cruzeiro a serem os instrumentos do "2012 Last Sunset Symphony", do compositor Francisco Loreto.

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