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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Novidades ORC - Por Manolo Bunge

INDO AO 2014
Artigo de Alessandro Nazareth, ITC Chairman da ORC - publicado na Revista
Seahorse edição Fevereiro 2014

Novidades ORC

A temporada de 2013 teve um sucesso fantástico - um incremento de 15% nos certificados emitidos ao redor do mundo e campeonatos internacionais com resultados disputados ponto a ponto por flotilhas muito numerosas - mas isso não impede o ITC de seguir procurando e explorando maneiras de melhorar o sistema de rating para temporada 2014. 

Enquanto isso, o fato que não houve nenhum tipo de preocupação ou dúvida com o VPP ajudam a validar os resultados do novo modelo hidro-aerodinâmico introduzido nos inícios de 2013. Pesquisas sendo realizada atualmente no modelo aéreo (no túnel de vento de Milan e usando CFD com o código OpenFOAM no Wolfson Unit) continuam em paralelo com outras áreas de melhoramento para serem implementadas o ano próximo no VPP.

Velas de proa
Um dos destaques do sistema de rating da ORC é a nova definição de Velas de Proa, que se alinha diretamente com as ERS (Regras de Equipamentos de Regata) e RRS (Regras de Regatas) da ISAF: qualquer vela com uma relação na envergadura na altura média abaixo de 75% da envergadura do pé da mesma será considerada como Vela de Proa, sem nenhuma limitação na valuma, se tem ou não talas, ou se é voada livre ou com o borde de ataque restrito (num estai). 

Todas as Velas de Proa serão medidas como bujas/genoas (ou seja: LPG, JL, JH, JGT, JGU,
JGM, e JGL). O VPP está agora preparado para atender os seguintes tipos de velas de forma
correta:
  • Bujas que não sobrepõem: velas de proa de garrunchos ou foil com LPG < 110% do J, com ou sem talas, com ou sem valuma aluada (sem modificação do VPP 2013).
  • Genoas e bujas que sobrepõem: velas de proa de garrunchos ou foil com LPG > 110% do J, sem talas, com ou sem valuma aluada (sem modificação do VPP 2013). A grande diferença com o ano passado é a possibilidade de ter genoas com aluamento positivo.
  • - Genoas e bujas que sobrepõem: velas de proa de garrunchos ou foil com LPG > 110% do J, com talas, com ou sem valuma aluada (um novo grupo de coeficientes aéreos tomará em conta o incremento em eficiência devido ás talas).
  • Velas de Proa sem garrunchos ou foil: com ou sem valuma aluada, sem talas (sem modificações em relação ás velas Código 0 mas agora com a possibilidade de terem aluamento inferior á limitação previa de 55%).
  • - Velas de Proa sem garrunchos ou foil, com ou sem aluamento, com talas (o incremento da eficiência devido as talas será medida com coeficientes aéreos específicos e agora poderão ter aluamento inferior ao limite de 55% anterior). Então não há diferenças para velas já existentes, mas o VPP vai modelar o incremento em performance das velas de proa taladas (exceto para bujas sem sobreposição) e a extensão de aluamento possível nos Código 0 por baixo dos 55%.
Estudo do CFD

A pesquisa do ITC foi realizada utilizando o Túnel de Vento Virtual em CFD produzido pelo Wolfson Unit utilizando o código OpenFOAM, rodado no super-computador IRIDIS 3 da Universidade de Southampton, sob a coordenação de Andy Claughton. Jason Ker providenciou um arranjo de formas voantes para este estudo, comparando-os com os dados existentes de túnel de vento para intentar desenvolver uma nova metodologia de tirar potência das velas.

O modelo aéreo atual descreve empurre (lift: Cl) contra resistência (drag: Cd) como uma linha reta, quando na realidade as velas produzem uma ligeira curva. No inicio da curva teremos o momento quando soltamos as velas para reduzir potência em ventos fortes e criando resistência extra; no meio da curva é onde a linha reta do VPP coincide sem problemas; e no final de curva é onde teremos as velas bem caçadas para obter potência máxima delas sem preocupar-nos com resistência.

Isto nos ajuda a entender melhor a interação dentre resistência induzida e altura do centro de esforço, permitindo assim
melhorar o esquema atual de 'despotenciamento' das velas de barcos com área vélica/altura do mastro em relação ao momento de inércia diferentes.

Outras mudanças importantes no VPP

  • O peso default para os mastros de fibra de carbono é ligeiramente maior, baseado na maior densidade do carbono utilizado nos tubos atuais. Isto só afeta barcos que não tenham pesado o mastro.
  • A matriz de tempos corrigidos utilizados no rating Offshore Single Number foi modificada para refletir uma variação mais realística das velocidades e ângulos de vento em regatas de alto mar.
  • O benefício Todas Velas de Dacron dos certificados ORCc foi estendido á ORCi.
  • Limitações e restrições em equipamentos e materiais foram modificados para serem consistentes com outras regras deClasses e da ISAF. Desta maneira, macacos hidráulicos de tencionar o mastro estão permitidos a bordo embora não possam ser acionados enquanto em regata; e o uso de titânio ou carbono nos postes dos guarda mancebos agora é permitido.
  • O modelo hidrodinâmico aplicado em 2013 segue sendo refinado.
  • Barcos com quilha dupla e bulbo podem ter certificados emitidos.
Manolo Bunge tecsail@hotmail.com


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